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Empresa é pioneira em grazing food na Baixada Santista


Quatro meses antes do início da pandemia, os empreendedores Patrícia Diguê e Carlos Gustavo Yoda criaram a Tábua Caiçara, empresa pioneira no serviço de encomendas de tábuas de frios na Baixada Santista. O conceito de grazing food ainda era pouco conhecido em todo país. 

A pandemia acabou impulsionando o negócio. Diante da impossibilidade das pessoas se encontrarem, cresceu exponencialmente a demanda pelo envio de presentes às pessoas queridas. Se lá no início, a ideia era atender pequenos encontros com tábuas para a partir de seis pessoas, depois do lockdown, eles criaram versões menores presenteáveis para caber no bolso de todo mundo.

Nestes dois anos, a empresa passou a oferecer também cafés da manhã e kits corporativos, além do serviço de montagem de ilhas gastronômicas em eventos. 

“Estruturamos a proposta por quase um ano. Testamos embalagens, ingredientes, combinações, criamos um site com loja virtual e investimos na divulgação. Resolvemos também criar uma produção própria das tábuas, com uma mini-marcenaria em casa. A época do lançamento, de festas de final de ano, possibilitou uma resposta animadora de encomendas”, lembra Patrícia.

Para atender à grande demanda, eles contrataram uma empresa terceirizada de entregas, incluíram a loja também no Ifood e passaram a trabalhar com pronta-entrega.  

Os empreendedores, que já têm sete anos de estrada no ramo da gastronomia para eventos com outra empresa, o Buffet Dona Neide, contam que, quando projetavam a ideia da Tábua Caiçara, havia pouquíssimas referências deste estilo de servir. Mas hoje já são milhares de empreendedores apenas no Brasil. Em vez de se intimidarem com a concorrência, a explosão deste modelo de negócio incentivou o casal a criar dois novos serviços: o platterbrasil.com.br e grazingmaps.com. Os sites oferecem mapas de empresas que seguem a tendência no Brasil e no mundo, com ferramentas de busca e vendas.

Ao completar estes dois primeiros anos, a comemoração é com a volta das festas e eventos. “Com o fim do lockdown, estamos conseguindo mostrar nossas lindas mesas de frios nos mais diversos tipos de eventos em toda a região”, comemoram os empreendedores.

A empresa irá atender no Natal e Ano Novo. As encomendas serão recebidas até a próxima sexta-feira, dia 17.

Serviço

www.tabuacaicara.com.br

www.instagram.com/tabuacaicara

www.facebook.com/tabuacaicara

Telefones: 13 3474-2006 – 13 99643-8888

E-mail: vendas@tabuacaicara.com.br

Publicado por AlmaPG

Pedir uma pizza, um hambúrguer, até uma comidinha caseira no almoço já é algo corriqueiro em nossas vidas, ainda mais durante o isolamento social causado pela pandemia da Covid-19.

Porém, existem alguns restaurantes diferentes que trabalham com delivery e você não sabia (ou não passa pela sua cabeça na hora de pedir).

Listamos SETE restaurantes que trabalham com a opção de entrega, mas estão fora do segmento convencional pizza/sanduba:

Pollo Loko

Quem lê o primeiro nome desse restaurante e lembra de Breaking Bad me segue nas redes sociais! Pollo Loko, ou Frango Louco, tem uma pegada americana de porção frango empanado, além de opções de lanches.

Grego na Cozinha

O restaurante praia-grandense favorito do Nikos Petrakis! O Grego na Cozinha traz duas receitas típicas da Grécia: gyros que, explicando de uma forma mais simples, lembra um wrap; e o ciabatta, um lanche feito com pão italiano (a culinária grega tem muita influência da Itália, Turquia e do Oriente Médio).

Senhor Porco Bar

O quanto o Pollo Loko gosta de frango, o Senhor Porco gosta de… PORCO! Nesse restaurante, tudo vai com carne de porco. Tem sanduíches, porção de costela, COXINHA de costela e até HOT ROLL.

Tapioca da Neidoca

SIM! Tapioca sim! A Tapioca da Neidoca faz um sucesso danado no bairro do Forte. O ponto de atendimento (quando liberado do lockdown) fica em frente ao COC Novo Mundo e é febre entre as mães e alunos.

Pizza Creck

Ok. A gente sabe que iríamos tratar de opções diferentes de pizza e lanches, mas o Pizza Creck não é uma pizzaria convencional. A ideia do restaurante é de pizza enrolada, quase como um rocambole. Vale a pena!

Tábua Caiçara

Pensa em uma mesa posta muito bem apresentada com uma tábua de frios e frutas no centro para dar um “tchan”. É esse o trabalho da Tábua Caiçara! Preparar um lindo arranjo de alimentos para enfeitar sua mesa em uma refeição especial!

Green Vegan

Você é vegano(a)? Aqui é o seu paraíso! Todos os produtos deste estabelecimento são veganos. Lanches, strogonoff, feijoadas, ovos de páscoa e mais.

Nas redes sociais de cada um, você pode encontrar o link para fazer o seu pedido! Conversa aqui comigo: qual desses restaurantes você conhece e qual diferentão faltou por aqui?

Publicado no Juicy Santos

São quase 18 horas de sexta-feira.

Na Avenida Ana Costa, o trânsito está lento e a sinfonia de buzinas deixa claro: estão todos com pressa para chegar em seus destinos. Enquanto isso, a pouquíssimos metros dali, na Rua Marechal Deodoro, o ritmo é completamente diferente. Logo começa mais uma edição do Choro de Bolso na Livraria Realejo e o público já se aproxima.

Sentados nas cadeiras ou no parklet logo à frente, em pé na calçada ou folheando um livro lá dentro, todos aguardam o início da tradicional atração. Uma das grandes responsáveis por movimentar uma das poucas livrarias de rua sobreviventes de Santos.

juicysantos.com.br - como empreendedores de Santos sobrevivem à pandemia

Era assim que todos os finais de semana começavam por ali. Música, uma cervejinha e bons livros.

E então veio a pandemia da COVID-19 em Santos

Essa parte da história você já conhece. Na segunda-feira, 16 de março de 2020, a Prefeitura de Santos (e também de todas as cidades da região) anunciou as medidas de contingência que seriam necessárias durante os próximos 15 dias.

José Luiz Tahan, livreiro da Realejo, dispensou os funcionários e deu início a uma nova modalidade de trabalho: o livreiro à domicílio.

Enquanto isso, no Super Centro do Boqueirão, Fabrícia Marques, confeiteira responsável pela Choco Cau, correu para descobrir plataformas de delivery com uma porcentagem menor do que os quase 30% do iFood.

Era dada a largada numa corrida que deveria durar duas semanas. Mas que, um ano depois, segue sem prazo para acabar.

Descobrir como sobreviver em meio a uma pandemia

Comerciantes de toda a Baixada Santista passaram pelo mesmo desespero.

Em Praia Grande, por exemplo, o Buffet Dona Neide iria expandir os serviços em 2020. O planejamento mal começou a sair do papel e teve que ser adiado. Mais do que isso, os empreendedores precisavam se reinventar – uma vez que os casamentos e outras festas foram cancelados quase simultaneamente.

Quem explica é Carlos Gustavo Yoda, à frente da cozinha.

“Quando começou a pandemia, a Tábua Caiçara já estava em atividade. Já tínhamos a loja virtual e redes sociais ativas, mas ainda não havíamos conseguido colocar energia para divulgar o novo negócio, devido à demanda do buffet”.

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Com a suspensão das festas, não restou outra alternativa: o serviço de entrega de tábuas de frios se tornou o negócio principal – o único com possibilidade de funcionamento.

Assim como Yoda, Guilherme Brum, um dos sócios do Tasca do Porto, tinha expectativas positivas sobre 2020.

Logo no início de janeiro, o restaurante clássico ganhou um novo endereço – um casarão centenário maior e mais amplo do que o antigo. Alguns clientes nem tiveram a oportunidade de conhecê-lo quando as portas tiveram de ser fechadas.

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Sem delivery até então, a casa teve que estruturar o serviço de entregas do zero. E, ainda assim, Brum conta, as vendas não eram suficientes para manter o negócio funcionando. Assim nasceu o MAMITASCA, distribuição de marmitas que visava tanto combater a fome quanto garantir os empregos de seus funcionários.

“Toda renda arrecadada com a venda das marmitas (R$ 10) era destinada para manutenção de empregos, custo fixo do restaurante e os insumos”, explica o empresário.

De acordo com o IBGE, nem todos os empreendedores brasileiros conseguiram se reinventar a tempo. Ainda em julho de 2020, eram 716 mil negócios fechados em definitivo. Todas estavam com as atividades suspensas devido à pandemia.

Agir para não fechar

Pelo menos 45% dos donos de pequenos negócios de São Paulo afirmam que vão tomar alguma ação para tentar diminuir os prejuízos com a volta à fase vermelha.

Desde o dia 6 de março, todo o Estado está com restrições ainda mais rígidas dentro do Plano São Paulo. Só podem funcionar atividades essenciais.

Entre as ações citadas pelos empreendedores, estão:

  • intensificar a higiene do ambiente de trabalho (50%);
  • reduzir a mão de obra (40%);
  • reduzir o estoque (29%);
  • suspender as atividades (28%)
  • funcionários em home office (28%);
  • demitir os funcionários (27%);
  • intensificar ou implementar entregas (25%).

A pesquisa “Os pequenos negócios e o coronavírus – Fase vermelha”, realizada pelo Sebrae-SP e divulgada nesta semana, ouviu mais de 1.000 donos de micro e pequenas empresas no início de março.

Segundo o mesmo levantamento, 23% deles disse que vai intensificar o volume de vendas pela internet. E 20% alegam não estar preparados para vender online.

“Alguns obstáculos que identificamos há cerca de um ano, no início da pandemia, ainda persistem, como a falta de preparação para vender pela internet. Em vista disso, temos intensificado nossos esforços para levar capacitação aos empreendedores neste novo período de restrições, como o Juntos por Você, uma maratona de lives e cursos voltados para os negócios online”, diz o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit.

Ser forte não é uma opção, mas uma obrigação

É assim que Tahan define seu último ano. Sem os eventos, responsáveis por boa parte das vendas, a entrega de livros ajudou. Mas, com o passar dos meses e sem perspectivas de melhora, uma nova ação se fez necessária. Nasceu o Clube Realejo, uma ideia que já fermentava havia alguns anos, mas não tinha perspectiva de acontecer.

“Ainda assim, não vou negar, a possibilidade de fechar a livraria às vezes surge como um medo. Mas nunca penso de maneira concreta”.

O medo de Tahan é unânime entre comerciantes e empreendedores.

Leandro Garcia, responsável pelo Tarantino Café, por exemplo, define o momento como uma grande cilada – já que está sem faturamento e nenhum tipo de suporte. Para ele, o problema não é a fase emergencial, que define como necessária, mas sim a ausência de apoio do poder público.

“Eu entendo de café e de empreendedorismo. Sobre medidas sanitárias, só tenho que ouvir os especialistas. Já temos dados, estudos e gráficos suficientes para saber o que funciona e o que não funciona”.

O que continua uma incógnita é como ele e outros pequenos empreendedores ficarão.

A MP 936 – que permitiu a redução de jornadas e a suspensão temporária de contratos em razão do novo coronavírus – venceu em 31 de dezembro e até o momento não foi prorrogada. O que complica a situação sobre o pagamento da equipe neste período de “fase roxa”.

Para além disso, outra reclamação diz respeito ao pagamento de impostos – prorrogado, mas sem qualquer redução. O que Fabrícia define como “está sendo empurrado com a barriga”. 

O que sobra é a simpatia dos clientes e mais e mais adaptações

O público que ia à Realejo semanalmente passou a chamar o Tahan e garantir seus livros em casa – seja através do delivery ou do clube de assinaturas. Numa adesão que o livreiro define como “muito bonita”, mas poderia ser facilmente descrita como a única saída. Para conseguir esse tipo de apoio, adaptações têm sido feitas em negócios por toda cidade.

A espetaria Rota Santista, por exemplo, implementou o conceito de tudo incluso por um preço único. Inclusive no delivery.

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Já a Choco Cau diminuiu o cardápio e lançou novos tipos de bolos. Além disso, aumentou a presença online.

Yoda, que passou a dedicar 100% de sua atenção à Tábua Caiçara, precisou adaptar o negócio e oferecer opções a partir de duas pessoas e cestas de café da manhã – até então, o foco eram as tábuas para pequenos eventos de, no mínimo, seis pessoas.

Para os próximos meses, todos têm uma série de incertezas e um pedido em comum: a vacinação da população.

Pois, para eles, essa é a única maneira de voltar à rotina. Em Santos, até o momento pouco mais de 16% da população recebeu a imunização contra a COVID-19.

Na fase mais recente, iniciada nesta segunda-feira, idosos a partir de 75 anos podem ir às policlínicas para receberem a primeira dose. Em outras palavras, se o ritmo seguir assim, o desejo dos empreendedores deve demorar para se realizar.

Eles continuarão contando com a apoio de seus clientes e rezando para a conta fechar no fim do mês.